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Uma das áreas de humanidades mais antigas e respeitadas no mundo ocidental é o Direito. Ao longo dos séculos, o estudo das leis foi considerado a base fundamental antes de enveredar por caminhos como Economia, Filosofia ou Política.
Não é por acaso que presidentes, senadores e empresários em todo o mundo, historicamente, tenham cursado Direito.
No entanto, nos tempos atuais, a perspectiva mudou um pouco. Em certa medida, pelo menos. O Direito agora compartilha o título de “faculdade de conhecimentos amplos” com a Administração de Empresas.
Isso não significa que os cursos sejam genéricos. Pelo contrário, são *altamente específicos*. A diferença está em que, ao estudar Direito, torna-se possível ingressar em diversas carreiras, além da advocacia, é claro.
E por que isso seria uma opção para aqueles que estão indecisos sobre suas carreiras profissionais? Veja cinco pontos relevantes sobre esse campo.
1. As raízes da Sociedade Ocidental
Nossa sociedade ocidental foi moldada com base em teorias políticas e filosóficas greco-romanas, e essas civilizações antigas – especialmente Roma – eram fundamentadas em leis sólidas.
Dessa forma, ao estudar Direito, adquire-se conhecimento sobre o funcionamento da nossa sociedade. Isso permite assumir funções relacionadas à administração e gestão, tanto em esferas públicas quanto privadas.
Naturalmente, algumas carreiras exigirão especialização adicional.
2. Diversidade de áreas
Ter um diploma em Direito e passar no exame da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) pode abrir caminho para atuar como advogado. Porém, para progredir na carreira jurídica, é crucial buscar especializações.
No campo do Direito, há uma ampla variedade de especializações disponíveis. Muitas delas são *bastante* distintas umas das outras, abordando detalhes específicos de determinadas áreas jurídicas.
Por exemplo, um advogado especializado em Direito Administrativo possui conhecimentos que um profissional formado em Direito Econômico não teria, por exemplo.
3. Oportunidades de atuação
Os formados em Direito *também* podem seguir carreiras fora do campo jurídico, como executivos de empresas, jornalistas, comunicadores, educadores, entre outros.
O conhecimento em legislação adquirido durante o curso de Direito oferece uma ampla gama de opções de trabalho. Inclusive, há uma tendência crescente nas empresas pelo “legal ops”.
Essas competências são valiosas em qualquer área que envolva gestão de pessoas, organização empresarial e finanças – como é o caso do Direito.
4. Abordagens Filosóficas
Aqueles que apreciam a Filosofia devem considerar a possibilidade de estudar Direito, pois o curso engloba muitos estudos filosóficos. E não se trata apenas da Filosofia do Direito.
As concepções sobre o Ser Humano e a Sociedade têm suas bases em estudos jurídicos e filosóficos, sendo abordadas, em certa medida, nas faculdades de Direito.
Além disso, as áreas se entrelaçam, de modo que filósofos como Cícero, Bentham ou Stuart Mill contribuem significativamente para os debates jurídicos.
5. Preparação para a Política
Aqueles interessados em atuar politicamente na sociedade também devem considerar estudar Direito. As razões para isso são bastante evidentes: os políticos criam leis e, portanto, deveriam ter conhecimento sobre elas. Assim, ao estudar Direito, adquire-se compreensão das bases políticas de um país.
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